Um dia após ao outro
por Flávio Assis
Não anseio a pluma cálida
Das quartas de cinzas
Do teu carnaval?
Nem a máscara da furria
Não anseio teus olhos
Enleio e desfortúnio
Tudo fita, tudo vaza
Talim à espada fria
Não anseio teus gestos
Hora intrépidos, hora blasé
Tua mão não acena
Mas tudo desatina
Anseio sim!
O visceral da tua liça
O puro espúrio da carne
Lancinando sem garantias
Anseio sim!
Músculos em espasmos
Poésis em tempestade
Quanto ao devir?
Nem o átimo dos teus dias!
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